Câncer da infância e da adolescência: tendência de mortalidade em menores de 20 anos no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Debora Santos da
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34334
Resumo: O câncer pediátrico corresponde a 2 a 3% de todos os tumores malignos e no mundo são diagnosticados mais de 160.000 casos por ano. O objetivo desse estudo foi analisar a tendência da mortalidade por câncer da infância no país e nas suas cinco regiões geográficas, no período de 1981 a 2008 e descrever a tendência de mortalidade por leucemias e linfomas no Brasil e nas capitais brasileiras que dispõem de Registros de Câncer de Base Populacional no período de 1996 a 2008. Foram utilizados dados de óbitos por câncer de menores de 20 anos obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade/DATASUS. No primeiro artigo foram considerados como óbitos por câncer aqueles cuja causa básica foi codificada como C149-C239 da CID 9, no período 1981-95; e como C00-D48 da CID 10, no período 1996-2008. O período de estudo de 1981 a 2006 foi estratificado em sete quadriênios e foram calculadas taxas de mortalidade para as neoplasias para o Brasil e as regiões brasileiras, ajustadas pela população mundial. No segundo artigo foram considerados óbitos por leucemias aqueles codificados como C91 a C95 e óbitos por linfomas os codificados como C81 a C85 e C96 de acordo com o CID-10, de indivíduos de ambos os sexos, residentes nas capitais brasileiras, no período de 1996 a 2008. O período de 1996 a 2008 foi estratificado em triênios e foram calculadas taxas de mortalidade para o Brasil e as capitais, ajustadas pela população mundial. Modelos de regressão polinomial foram utilizados para a análise considerando o nível de significância de 5%. Para o Brasil foi observada tendência de declínio não constante das taxas de mortalidade. Para as faixas etárias <1 ano e 1 a 4 anos foi observada tendência decrescente e constante da mortalidade por câncer durante todo o período. Maiores magnitudes das taxas foram observadas para o sexo masculino. As regiões brasileiras que apresentaram taxas de mortalidade mais elevadas foram as regiões Sul e Sudeste. Observou-se aumento da magnitude das taxas padronizadas de mortalidade nas regiões Nordeste e Norte. Na região Centro-oeste observou-se declínio significativo das taxas de mortalidade por câncer. Para linfomas, foi observada tendência de declínio não constante das taxas de mortalidade e não foi observada tendência significativa para a mortalidade por leucemias no Brasil. Houve ainda variação da tendência por neoplasias hematológicas segundo capitais brasileiras. As leucemias apresentaram maiores magnitudes de mortalidade para todo o período e para todas as faixas etárias estudadas. Para o grupo dos linfomas houve redução das taxas de mortalidade em todos os grupos etários, exceto o de 10 a 14 anos, sendo observado aumento da mortalidade no último período do estudo. As tendências de declínio observadas no Brasil podem estar refletindo melhora na sobrevida, particularmente nos anos mais recentes. A variação das taxas de mortalidade por neoplasias hematológicas entre as capitais brasileiras sugere diferenças no acesso ao diagnóstico e tratamento dessas doenças.
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spelling Silva, Debora Santos daMattos, Inês EcheniqueTeixeira, Liliane Reis2019-07-23T12:33:01Z2019-07-23T12:33:01Z2012SILVA, Debora Santos da. Câncer da infância e da adolescência: tendência de mortalidade em menores de 20 anos no Brasil. 2012. viii,72 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2012.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34334O câncer pediátrico corresponde a 2 a 3% de todos os tumores malignos e no mundo são diagnosticados mais de 160.000 casos por ano. O objetivo desse estudo foi analisar a tendência da mortalidade por câncer da infância no país e nas suas cinco regiões geográficas, no período de 1981 a 2008 e descrever a tendência de mortalidade por leucemias e linfomas no Brasil e nas capitais brasileiras que dispõem de Registros de Câncer de Base Populacional no período de 1996 a 2008. Foram utilizados dados de óbitos por câncer de menores de 20 anos obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade/DATASUS. No primeiro artigo foram considerados como óbitos por câncer aqueles cuja causa básica foi codificada como C149-C239 da CID 9, no período 1981-95; e como C00-D48 da CID 10, no período 1996-2008. O período de estudo de 1981 a 2006 foi estratificado em sete quadriênios e foram calculadas taxas de mortalidade para as neoplasias para o Brasil e as regiões brasileiras, ajustadas pela população mundial. No segundo artigo foram considerados óbitos por leucemias aqueles codificados como C91 a C95 e óbitos por linfomas os codificados como C81 a C85 e C96 de acordo com o CID-10, de indivíduos de ambos os sexos, residentes nas capitais brasileiras, no período de 1996 a 2008. O período de 1996 a 2008 foi estratificado em triênios e foram calculadas taxas de mortalidade para o Brasil e as capitais, ajustadas pela população mundial. Modelos de regressão polinomial foram utilizados para a análise considerando o nível de significância de 5%. Para o Brasil foi observada tendência de declínio não constante das taxas de mortalidade. Para as faixas etárias <1 ano e 1 a 4 anos foi observada tendência decrescente e constante da mortalidade por câncer durante todo o período. Maiores magnitudes das taxas foram observadas para o sexo masculino. As regiões brasileiras que apresentaram taxas de mortalidade mais elevadas foram as regiões Sul e Sudeste. Observou-se aumento da magnitude das taxas padronizadas de mortalidade nas regiões Nordeste e Norte. Na região Centro-oeste observou-se declínio significativo das taxas de mortalidade por câncer. Para linfomas, foi observada tendência de declínio não constante das taxas de mortalidade e não foi observada tendência significativa para a mortalidade por leucemias no Brasil. Houve ainda variação da tendência por neoplasias hematológicas segundo capitais brasileiras. As leucemias apresentaram maiores magnitudes de mortalidade para todo o período e para todas as faixas etárias estudadas. Para o grupo dos linfomas houve redução das taxas de mortalidade em todos os grupos etários, exceto o de 10 a 14 anos, sendo observado aumento da mortalidade no último período do estudo. As tendências de declínio observadas no Brasil podem estar refletindo melhora na sobrevida, particularmente nos anos mais recentes. A variação das taxas de mortalidade por neoplasias hematológicas entre as capitais brasileiras sugere diferenças no acesso ao diagnóstico e tratamento dessas doenças.Pediatric cancer is responsible for 2 to 3% of all malignant tumors and more than 160.000 new cases are diagnosed for year worldwide. The objective of this study was to analyze childhood cancer mortality trends for the whole country and for the five Brazilian geographic regions between 1981 and 2008 and also to analyze trends of mortality from leukemia and lymphomas in children below 20 years in Brazilian cities that have Population-Based Cancer Registries. Data for cancer deaths below 20 years was acquired directly from the Mortality Information System of DATASUS In the first study cancer deaths were those with underlying cause of death classified as C149 to C239 in ICD 9, for the period 1981-95; and as C00 to D48 in ICD 10, for the period of 1996-2008. The study period was divided into seven quadrennium and mortality rates for neoplasms, adjusted by the world population, were calculated for each region and for the entire country. In the second study deaths from leukemia were considered those whose underlying cause of death was given codes C91to C95 and deaths from lymphomas those with codes C81 to C85 and C96, according to ICD-10, for individuals of both sexes, residents in Brazilian capitals for the period between 1996 to 2008. The study period was stratified in three years and mortality rates for Brazil and each capital, adjusted for the world population, were calculated. To analyze mortality trends we used polynomial regression models considering 5% significance level. For the whole country we observed a non-constant decline trend in childhood cancer mortality. All over the analyzed period, constant declining trends for cancer were observed for the age groups below one year and 1 and 4 years. Higher mortality rates were observed for males in all age groups. Among the five Brazilian regions the South and Southeast presented the higher mortality rates. Increasing trends of mortality were observed for the North and Northeast regions. In the Middle-West region there was a significant decrease in cancer mortality rates all over the studied period. For leukemia and lymphoma it was observed a non-constant trend of decline in mortality rates and no model was statistically significant for Brazil. There were also variations in the patterns of mortality for hematological malignancies for a few Brazilian capitals. Leukemia showed higher rates of mortality for the entire period and for all age groups. For lymphomas, decreased mortality rates were seen for all age groups except 10-14 years. For this last group an increment of mortality was observed for the last study period. The declining mortality trends observed for Brazil could be a reflection of improved survival, particularly in recent years. Variations in mortality from hematological malignancies between the studied Capitals suggest differences in access to diagnosis and treatment for these diseases.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porNeoplasiaCriançaAdolescenteMortalidadeNeoplasias hematológicasNeoplasmChildhoodAdolescentMortalityHematologic neoplasmsNeoplasiasCriançaAdolescenteMortalidade na InfânciaNeoplasias HematológicasSistemas de InformaçãoCâncer da infância e da adolescência: tendência de mortalidade em menores de 20 anos no BrasilCancer of childhood and adolescence: mortality trends in children under 20 years in Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2012Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Fundação Oswaldo CruzFundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde PúblicaRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambienteinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34334/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALve_Debora_Santos_ENSP_2012application/pdf701077https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34334/2/ve_Debora_Santos_ENSP_20120eb7ca730fd8ebdbdb8e833af87d34f9MD52TEXTve_Debora_Santos_ENSP_2012.txtve_Debora_Santos_ENSP_2012.txtExtracted texttext/plain145969https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34334/3/ve_Debora_Santos_ENSP_2012.txt56346dd6970d6093867c3fc8585400daMD53icict/343342021-02-09 00:01:50.155oai:www.arca.fiocruz.br:icict/34334Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352021-02-09T03:01:50Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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