Orchidaceae no parque nacional do viruá, rr, Brasil: aspectos taxonômicos e biogeográficos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PESSOA, Max Edlley
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12567
Resumo: O Noroeste da América do Sul é caracterizado por uma alta diversidade de ecossistemas, a Floresta Amazônica é a maior formação vegetacional nessa região. Atualmente sabe-se que a Amazônia é um mosaico de oito centros de endemismo. podendo se destacar o Centro de Endemismo Guiana. O Parque Nacional do Viruá está localizado no Escudo das Guianas, região conhecida por altos níveis de endemismos. A flora da porção brasileira do escudo guianese é muito pouco conhecida, isso demostra que estudos florísticos são necessários para melhor conhecimento da distribuição local das espécies. Orchidaceae é uma das maiores famílias de plantas e a Colômbia, o Peru e o Brasil são os países com maior número de espécies. O objetivo desse estudo foi apresentar um tratamento taxonômico das espécies da família Orchidaceae ocorrentes no Parque Nacional Viruá, em Roraima, e, através da lista de espécies produzida, analisar comparativamente as relações de similaridade com outras áreas do Noroeste da América do Sul. Orchidaceae é representada na área de estudo por 69 espécies em 45 gêneros. Epidendrum L. (9 spp.) e Catasetum Rich. ex Kunth (5 spp.) são os gêneros mais representativos. Esse estudo representa cerca de 25% das espécies e 50% dos gêneros do estado de Roraima, no norte do Brasil, e acrescenta 19 novos registros para o estado. Através desse estudo foi descrita uma nova espécie, Lockhartia viruensis Pessoa & Alves, além de três novos registros para o Brasil. No Parque Nacional Viruá as florestas densas (“terra-firme” e inundável) são mais diversas (56 spp.) que a vegetação de Campinarana (13 spp.), e apenas uma espécie é compartilhada, (Galeandra devoniana R.H. Schomb. ex Lindl.). As analises de biogeografia ecológica foram conduzidas incluindo 13 áreas, duas da Costa Rica, uma na Colômbia e duas na Venezuela, além de oito no Brasil. O dendrograma obtido resultou num padrão de segregação das composições florísticas entre áreas amazônicas e não amazônicas. As condições ambientais analisadas parecem ser fatores importantes para explicar a composição florística de áreas não amazônicas. Altitude média, precipitação, vegetação e temperatura média, segregam as áreas da Costa Rica e o Chocó (Colômbia), enquanto que a presença de afloramentos rochosos distingue as áreas venezuelanas. O grupo amazônico é ambientalmente uniforme, e nenhuma das características físicas analisadas foi capaz de explicar sua segregação interna em dois sub-grupos. Fatores históricos podem explicar o padrão observado. O Parque Nacional Viruá formou um grupo junto com uma área do Centro de Endemismo Guiana e três do Centro de Endemismo Xingú, alguns desses na fronteira com o Centro de Endemismo Belém. Alguns estudos biogeográficos têm mostrado relações históricas entres esses três centros de endemismo.
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