Tomografia cerebral computadorizada e esquizofrenia: revisão crítica da literatura
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1988 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1988000300015 |
Resumo: | Vários estudos sobre tomografia cerebral computadorizada (CT) relatam alteração da estrutura cerebral em esquizofrenia. A grande variação da prevalência e da localização das anomalias pode estar relacionada à heterogenidade da amostra estudada, à escolha das medidas de CT ou ao uso de diferentes critérios diagnósticos. Apesar de alguns achados contraditórios, parece estabelecido que um subgrupo de pacientes esquizofrênicos apresenta atrofia cerebral discreta ou moderada; esse subgrupo se caracterizaria por apresentar cronicidade da doença, pior resposta ao tratamento neuroléptico e pela presença de outros sinais de disfunção cerebral difusa, como distúrbios neuropsicológicos, anormalidades no EEG e «soft signs» neurológicos. Sinais de atrofia na CT foram observados em pacientes esquizofrênicos jovens, no primeiro surto psicótico, indicando que o desenvolvimento das anomalias estruturais não é conseqüência do tratamento ou da cronicidade da doença. Nos diferentes estudos, pacientes com atrofia apresentaram menor carga genética (história familiar para a esquizofrenia) e se observou com maior freqüência história de complicações na gestação, no parto e trauma craniano nos primeiros anos do desenvolvimento. Em face da possibilidade de que doentes esquizofrênicos com atrofia cerebral formem um subgrupo homogêneo quanto à clínica e à etiopatologia da doença, é importante identificar e estudar as alterações da CT e caracterizar esse subgrupo de pacientes. |
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Tomografia cerebral computadorizada e esquizofrenia: revisão crítica da literaturaVários estudos sobre tomografia cerebral computadorizada (CT) relatam alteração da estrutura cerebral em esquizofrenia. A grande variação da prevalência e da localização das anomalias pode estar relacionada à heterogenidade da amostra estudada, à escolha das medidas de CT ou ao uso de diferentes critérios diagnósticos. Apesar de alguns achados contraditórios, parece estabelecido que um subgrupo de pacientes esquizofrênicos apresenta atrofia cerebral discreta ou moderada; esse subgrupo se caracterizaria por apresentar cronicidade da doença, pior resposta ao tratamento neuroléptico e pela presença de outros sinais de disfunção cerebral difusa, como distúrbios neuropsicológicos, anormalidades no EEG e «soft signs» neurológicos. Sinais de atrofia na CT foram observados em pacientes esquizofrênicos jovens, no primeiro surto psicótico, indicando que o desenvolvimento das anomalias estruturais não é conseqüência do tratamento ou da cronicidade da doença. Nos diferentes estudos, pacientes com atrofia apresentaram menor carga genética (história familiar para a esquizofrenia) e se observou com maior freqüência história de complicações na gestação, no parto e trauma craniano nos primeiros anos do desenvolvimento. Em face da possibilidade de que doentes esquizofrênicos com atrofia cerebral formem um subgrupo homogêneo quanto à clínica e à etiopatologia da doença, é importante identificar e estudar as alterações da CT e caracterizar esse subgrupo de pacientes.Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO1988-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1988000300015Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.46 n.3 1988reponame:Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)instname:Academia Brasileira de Neurologiainstacron:ABNEURO10.1590/S0004-282X1988000300015info:eu-repo/semantics/openAccessHübner,Carlos Von KrakauerGattaz,Wagner F.por2011-06-17T00:00:00Zoai:scielo:S0004-282X1988000300015Revistahttp://www.scielo.br/anphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista.arquivos@abneuro.org1678-42270004-282Xopendoar:2011-06-17T00:00Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) - Academia Brasileira de Neurologiafalse |
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